Exercício proposto pelo grupo de Dispositivos Móveis - Tiago Freitas
Calma, leitor. Não será criado mais um elefante branco dentro do nosso estado querido. A pequena cidade de Timbaúba, na zona mata norte de Pernambuco, não irá receber um aeroporto como fachada para superfaturamentos grandiosos e inacabáveis.
Na verdade, os Aviões são aqueles do Forró. Timbaúba vai sediar o show da banda de forró mais querida do Brasil. O show está marcado para o dia 18 de dezembro, às 11h, no Parque de Eventos da cidade.
A entrada é franca e a estimativa é de que, no domingo dia 18, mais de cinco mil pessoas dançem ao som dos Aviões do Forró. Definitivamente, mais concorrido do que inaguração de aeroporto.
Experimento Factual
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
A imagem do descaso.
Exercício proposto pelo grupo Web 2.0 - Tiago Freitas
Andar dois quarteirões em Recife significa que impreterivelmente serão sentidos mais de quarente e sete tipos diferentes de mau cheiro. Passear na cidade é aquela história de não saber o que está por vir, mas ter certeza de que alguma coisa não cheira bem.
Trocadilhos ínfames prontamente realizados, passamos ao enfoque deste post. Como os habitantes de um estado que adora ser conhecido como ponto turístico, têm a capacidade de destruir o próprio patrimônio? Recife é violento, sujo, fedorento. Um dos maiores incomôdos da minha vida é ver fezes de cachorro por todos os lados da cidade. Impossível encontrar pelo menos uma rua na 'charmosa' Veneza Brasileira que não tenha pedaços de bosta bem distribuídos.
Depois, a turma fica chorando porque Natal tem mais turismo, Bahia atrai mais gringo... querer o quê também? Ninguém paga para viver no lixo. A não ser nós, recifenses. O direito de conviver com a sujeira é nosso. Maravilha.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Ao final, o desabafo
Exercício proposto pelo grupo de Blogs - Tiago Freitas
Não sei se fico feliz ou triste. Poderia ficar feliz porque o stress está prestes a acabar, janeiro está chegando, vou comer bastante caranguejo, tomar doses letais de vodka, uísque, tequila. Mas também poderia ficar triste porque, em fevereiro, o meu prazer acaba.
Olhando para estes últimos seis meses, me limito a dizer que nunca na história da Universidade Católica houve um período tão desagradável quanto este 2011.2. Além de lidar cada vez mais intensamente com o fato de que nós, futuros jornalistas, iremos trabalhar mais do que negros em tempos coloniais e receber menos do que os mesmos, ainda por cima temos que administrar diversas situações inadministráveis. Toda vez que saio de casa em rumo a Católica, me sinto o próprio Steve Irwin.
Aliás, ninguém no mundo passa mais horas sentado num banco de um carro do que eu. Ir à Católica, às 18h é exatamente igual a fazer uma viagem de mais de 100km ao interior de Pernambuco. Pior é pensar que ainda faltam dois inacabáveis anos de muito trânsito, muito esforço e pouco dinheiro. Isso se não houver nenhuma surpresa desagradável. Além do mais, só de lembrar que depois da faculdade, ainda tenho várias experiências nas quais aprenderei de verdade a definição de trabalho escravo...
Não sei se fico feliz ou triste. Poderia ficar feliz porque o stress está prestes a acabar, janeiro está chegando, vou comer bastante caranguejo, tomar doses letais de vodka, uísque, tequila. Mas também poderia ficar triste porque, em fevereiro, o meu prazer acaba.
Olhando para estes últimos seis meses, me limito a dizer que nunca na história da Universidade Católica houve um período tão desagradável quanto este 2011.2. Além de lidar cada vez mais intensamente com o fato de que nós, futuros jornalistas, iremos trabalhar mais do que negros em tempos coloniais e receber menos do que os mesmos, ainda por cima temos que administrar diversas situações inadministráveis. Toda vez que saio de casa em rumo a Católica, me sinto o próprio Steve Irwin.
Aliás, ninguém no mundo passa mais horas sentado num banco de um carro do que eu. Ir à Católica, às 18h é exatamente igual a fazer uma viagem de mais de 100km ao interior de Pernambuco. Pior é pensar que ainda faltam dois inacabáveis anos de muito trânsito, muito esforço e pouco dinheiro. Isso se não houver nenhuma surpresa desagradável. Além do mais, só de lembrar que depois da faculdade, ainda tenho várias experiências nas quais aprenderei de verdade a definição de trabalho escravo...
Jornalismo e Redes Sociais
Exercício proposto pelo grupo de Redes Sociais - Tiago Freitas
Talvez o papel da internet dentro da construção atual e futura do jornalismo tenha sido a discussão mais recorrente durante este nosso abençoado quarto período. Hoje, possivelmente, a internet seja a ferramenta mais importante e com maior alcance no consumo de notícias por parte da sociedade.
Ter espaço para falar o que quiser, quando quiser é algo excelente. Fugir do monopólio das grandes corporações de mídia também é extremamente louvável. Com o uso da internet, os conceitos de liberdade - tanto de imprensa, quanto pessoal - estão mais exacerbados, mais presentes.
No entanto, nem tudo são flores. A internet, por meio das redes sociais, pode ser utilizada para o caminho contrário do que seria, em teoria, ideal. Muitos indivíduos utilizam Orkut, Facebook e Twitter para forjar certas verdades. Engraçado é ver como as pessoas, de bom coração, acreditam nas mentiras inventadas por estes seres. Inclusive, repassam aquelas informações para outros amigos de bom coração, que também acreditam cegamente naquela inverdade. Ou seja, a internet também dá espaço a uma forma de manipulação forte, além de abrir caminho para que pessoas não capacitadas utilizem a revolução digital como meio de persuação.
Apesar de ser uma ferramenta fundamental na descontrução da arcaica formação jornalística e no maior consumo de notícia, a internet ainda precisa de melhoras significantes para, definitivamente, alcançar o status de 'salvadora do jornalismo'.
Talvez o papel da internet dentro da construção atual e futura do jornalismo tenha sido a discussão mais recorrente durante este nosso abençoado quarto período. Hoje, possivelmente, a internet seja a ferramenta mais importante e com maior alcance no consumo de notícias por parte da sociedade.
Ter espaço para falar o que quiser, quando quiser é algo excelente. Fugir do monopólio das grandes corporações de mídia também é extremamente louvável. Com o uso da internet, os conceitos de liberdade - tanto de imprensa, quanto pessoal - estão mais exacerbados, mais presentes.
No entanto, nem tudo são flores. A internet, por meio das redes sociais, pode ser utilizada para o caminho contrário do que seria, em teoria, ideal. Muitos indivíduos utilizam Orkut, Facebook e Twitter para forjar certas verdades. Engraçado é ver como as pessoas, de bom coração, acreditam nas mentiras inventadas por estes seres. Inclusive, repassam aquelas informações para outros amigos de bom coração, que também acreditam cegamente naquela inverdade. Ou seja, a internet também dá espaço a uma forma de manipulação forte, além de abrir caminho para que pessoas não capacitadas utilizem a revolução digital como meio de persuação.
Apesar de ser uma ferramenta fundamental na descontrução da arcaica formação jornalística e no maior consumo de notícia, a internet ainda precisa de melhoras significantes para, definitivamente, alcançar o status de 'salvadora do jornalismo'.
Matéria anti-ética
Exercício proposto pelo grupo de Ética no Jornalismo - Tiago Freitas
Quando o exercício passou a ser de meu conhecimento, a primeira coisa que fiz foi entrar no site da revista Veja. Sabia que encontraria algo de anti-ético lá. A qualquer hora, qualquer dia.
A situação da vez se trata de uma matéria na coluna de Augusto Nunes. O colunista posta um vídeo no qual ele afirma que a presidente Dilma Rouseff 'fica triste quando o governo perde um corrupto'. O link da postagem é este: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-video-prova-que-dilma-rousseff-fica-infeliz-quando-o-governo-perde-um-corrupto/
Assistindo o vídeo, me deparei com situações que vão totalmente de encontro ao que deveria, em tese, ser o trabalho ético e moral de um jornalista. Primeiro, o fato de o vídeo ter sido totalmente editado, com trechos de discursos aleatórios, possivelmente bem antigos. Segundo, porque mesmo com a edição, que claramente tenta provar a tese do autor, o vídeo ainda não consegue explicar o título. Terceiro, uma matéria como essa evidencia aquela palavra bastante batida dentro do jornalismo: a parcialidade. A falta de profissionalismo, a partir do momento que se defende um lado por conceitos pessoais, talvez seja o maior crime do jornalismo atual.
Pior do que todos os 'defeitos' apresentados anteriormente, é saber que essas situações não são nem de perto questões pontuais. São situações amplas, estruturais, rotineiras, vistas e ouvidas todo o santo dia.
Quando o exercício passou a ser de meu conhecimento, a primeira coisa que fiz foi entrar no site da revista Veja. Sabia que encontraria algo de anti-ético lá. A qualquer hora, qualquer dia.
A situação da vez se trata de uma matéria na coluna de Augusto Nunes. O colunista posta um vídeo no qual ele afirma que a presidente Dilma Rouseff 'fica triste quando o governo perde um corrupto'. O link da postagem é este: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-video-prova-que-dilma-rousseff-fica-infeliz-quando-o-governo-perde-um-corrupto/
Assistindo o vídeo, me deparei com situações que vão totalmente de encontro ao que deveria, em tese, ser o trabalho ético e moral de um jornalista. Primeiro, o fato de o vídeo ter sido totalmente editado, com trechos de discursos aleatórios, possivelmente bem antigos. Segundo, porque mesmo com a edição, que claramente tenta provar a tese do autor, o vídeo ainda não consegue explicar o título. Terceiro, uma matéria como essa evidencia aquela palavra bastante batida dentro do jornalismo: a parcialidade. A falta de profissionalismo, a partir do momento que se defende um lado por conceitos pessoais, talvez seja o maior crime do jornalismo atual.
Pior do que todos os 'defeitos' apresentados anteriormente, é saber que essas situações não são nem de perto questões pontuais. São situações amplas, estruturais, rotineiras, vistas e ouvidas todo o santo dia.
sábado, 8 de outubro de 2011
Sugestão de Pauta
Pauta: Exposição SUSTENT + AÇões
Dupla: Gilberto Tenório, Tiago Freitas
Editoria: Cultura
Descrição: Exposição de fotografia SUSTENT + AÇões, na Torre Malakoff, de 05 a 30 de outubro.
Objetivos: Utilizar a exposição de fotos, em si, como artíficio na abordagem de outros aspectos culturais, tais como sustentabilidade e relação com a natureza.
Texto:
Áudio: http://www.baixa.la/arquivo/5601373
Fotos:
Texto II:
Uma exposição fotográfica que vai muito além de uma mera demonstração de fotos. A SUSTENT + Ações, criada pelos artistas Maria do Carmo Nino e Luiz Priori, busca o entendimento da fotografia como forma de expressão e das múltiplas abordagens sobre os diversos elementos da natureza e do meio-ambiente, centralizando a discussão encima do conceito de sustentabilidade.
As obras que estão sendo expostas a partir desta quarta-feira (05 de outubro), na Torre Malakoff apresentam um conceito que pode ser observado através de diversas variáveis, tais como econômica, social, ambiental, geográfica, cultural e política. As imagens revelam as limitações do homem em relação ao espaço em que vive, de acordo com Luiz Priori. “As únicas pessoas realmente livres no espaço urbano são as marginais. Já nós vivemos presos: em casa, nos carros, etc.”, teoriza.
Luiz Priori preza por um trabalho de diferentes abordagens fotográficas de acordo com as diretrizes culturais que aquelas imagens estão representando, tendo como ajuda base a experiência de suas diversas viagens. O artista busca, a partir de experiências pessoais, apresentar a compressão urbana daquilo que lhe parece conceituar étnico, violento, prazeroso, irônico.
Já Maria do Carmo Nino enfatiza o aspecto cultural através da estética aplicada a elementos estilizados da natureza, visualizando um universo mais íntimo e singular, evocando a percepção dos sentidos por meio da ação do toque e do contato. Sua obra reflete sobre a fotografia como um modo de apreensão da realidade, que pode ser transformada pela imaginação por via do uso de recursos digitais.
Para a artista plástica, a escolha da Torre Malakoff para abrigar a exposição é emblemática. "Este espaço é muito paradigmático da cidade. É uma Torre, um signo que dá um sentido de orientação. Além de ser um espaço que abriga bem duas exposições simultâneas", comenta ressaltando que SUSTENT + AçõES não se trata de uma coletiva, mas de duas exposições individuais que se complementam”
Os artistas promoverão na próxima terça-feira (11 de outubro), às 19h, debate sobre o conceito e o processo de produção da exposição. SUSTENT + AçõES fica em cartaz na Torre Malakoff até 30 de outubro.
Áudio II: http://www.baixa.la/arquivo/197269
Fotos II:
Dupla: Gilberto Tenório, Tiago Freitas
Editoria: Cultura
Descrição: Exposição de fotografia SUSTENT + AÇões, na Torre Malakoff, de 05 a 30 de outubro.
Objetivos: Utilizar a exposição de fotos, em si, como artíficio na abordagem de outros aspectos culturais, tais como sustentabilidade e relação com a natureza.
Texto:
Dois olhares sobre a urbanidade
Exposição SUSTENT + AçõES discute relações entre o homem e o conceito de sustentabilidade
Por Gilberto Tenório
A palavra sustentabilidade é sem dúvida um dos termos mais usados na atualidade. Aplicado muitas vezes de forma indiscriminada, e exaustiva, o conceito parece ter se transformado numa espécie de vocábulo coringa para designar tudo aquilo relacionado ao meio ambiente e a forma como o homem moderno se relaciona com este. Contudo, as questões que envolvem o "sustentável" vão muito além do simplismo atual. E é justamente nessa visão ampla e plural que se apóia SUSTENT + AçõES - exposição dos artistas plásticos Maria do Carmo Nino e Luiz Priori, que está em cartaz na Torre Malakoff até 30 de outubro. Através de fotografias, a mostra discute a relação entre o homem e o meio ambiente, tendo como viés o eixo da sustentabilidade em seus mais diversos aspectos.
A exposição pretende mostrar duas visões sobre o homem e sua presença nos espaços urbanos, focando não apenas na questão ambiental, mas discutindo perspectivas econômicas, sociais, culturais e geográficas, entre outras. Luiz Priori acredita que a inserção do tema sustentabilidade na pauta de discussões ao redor do globo se deve a consolidação da democracia como sistema político na maior parte dos países. "Percebo que a discussão sobre sustentabilidade nunca esteve tão em voga quanto agora. Nunca houve na história mundial tantas democracias e a sustentabilidade só funciona com liberdade", acredita.
Em suas fotografias, o artista plástico discute questões como a pobreza e sua influência nas sociedades "sustentáveis". "Procuro discutir a pobreza do homem em contrapartida com a questão da riqueza, que em minha opinião gera mais liberdade e sustentabilidade em outros lugares, como é o caso dos países desenvolvidos", pontua. Segundo Priori, o seu trabalho é essencialmente documental, já que as fotos são frutos de viagens que o artista fez para vários lugares ao longo dos anos. Dentro dessa perspectiva, ele teoriza sobre o real sentido da liberdade. “As únicas pessoas realmente livres no espaço urbano são as marginais. Já nós vivemos presos: em casa, nos carros, nos escritórios".
Do outro lado da exposição está a natureza simbólica de Maria do Carmo Nino que, segundo a artista, é trabalhada do ponto de vista da renovação, do ciclo. "A natureza está presente há mais de 15 anos no meu trabalho", explica. Pesquisadora na área de Intersemiose, Nino traz em suas imagens a senhorilidade do gesto. "Evoco nas minhas fotos a percepção pelos sentidos, através do toque", filosofa.
Os artistas ressaltam que não se trata de uma exposição coletiva, mas de duas individuais que se complementam. SUSTENT + AçõES permanece em cartaz de terça a sexta, das 9h às 17h e aos domingos, das 15h às 19h, até 30 de outubro. A entrada é gratuita.
Áudio: http://www.baixa.la/arquivo/5601373
Fotos:
Texto II:
Uma exposição fotográfica que vai muito além de uma mera demonstração de fotos. A SUSTENT + Ações, criada pelos artistas Maria do Carmo Nino e Luiz Priori, busca o entendimento da fotografia como forma de expressão e das múltiplas abordagens sobre os diversos elementos da natureza e do meio-ambiente, centralizando a discussão encima do conceito de sustentabilidade.
As obras que estão sendo expostas a partir desta quarta-feira (05 de outubro), na Torre Malakoff apresentam um conceito que pode ser observado através de diversas variáveis, tais como econômica, social, ambiental, geográfica, cultural e política. As imagens revelam as limitações do homem em relação ao espaço em que vive, de acordo com Luiz Priori. “As únicas pessoas realmente livres no espaço urbano são as marginais. Já nós vivemos presos: em casa, nos carros, etc.”, teoriza.
Luiz Priori preza por um trabalho de diferentes abordagens fotográficas de acordo com as diretrizes culturais que aquelas imagens estão representando, tendo como ajuda base a experiência de suas diversas viagens. O artista busca, a partir de experiências pessoais, apresentar a compressão urbana daquilo que lhe parece conceituar étnico, violento, prazeroso, irônico.
Já Maria do Carmo Nino enfatiza o aspecto cultural através da estética aplicada a elementos estilizados da natureza, visualizando um universo mais íntimo e singular, evocando a percepção dos sentidos por meio da ação do toque e do contato. Sua obra reflete sobre a fotografia como um modo de apreensão da realidade, que pode ser transformada pela imaginação por via do uso de recursos digitais.
Para a artista plástica, a escolha da Torre Malakoff para abrigar a exposição é emblemática. "Este espaço é muito paradigmático da cidade. É uma Torre, um signo que dá um sentido de orientação. Além de ser um espaço que abriga bem duas exposições simultâneas", comenta ressaltando que SUSTENT + AçõES não se trata de uma coletiva, mas de duas exposições individuais que se complementam”
Os artistas promoverão na próxima terça-feira (11 de outubro), às 19h, debate sobre o conceito e o processo de produção da exposição. SUSTENT + AçõES fica em cartaz na Torre Malakoff até 30 de outubro.
Áudio II: http://www.baixa.la/arquivo/197269
Fotos II:
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
Potencial em desperdício.
A internet tem potencial para ser uma das ferramentas mais revolucionárias da história da humanidade. Os fenômenos da digitalização e inclusão digital, em tese, são extremamente benéficos ao modelo social. A possibilidade de trocar idéias com qualquer pessoa, a qualquer hora, em qualquer lugar – sob outros aspectos secundários -, é algo de relevância inquestionável.
Mas, como tudo na vida, a internet também sofre com a teoria do ‘ônus e bônus’. Nada de bom, em nossa existência carnal, vem de graça. Não exista uma coisa maravilhosa no mundo que não tenha uma vertente negativa. Essa vertente, no processo de digitalização da comunicação, passa primordialmente pelo nosso mau uso dos recursos disponíveis para nós mesmos.
Durante esse processo revolucionário, parece que a linha que costumava separar o legal do imoral acabou se defasando. A sociedade, por problemas estruturais já de longas datas, utiliza a internet numa forma de tirar vantagem, de sair ganhando, ao invés de tentar explorar o outro lado da coisa, utilizar a ferramenta como forma de interação e credibilidade.
Credibilidade é uma palavra que demonstra exatamente o que a internet não é. Sem o controle de onde as informações vêm e para onde elas vão, atualmente existe um mundo paralelo: o mundo virtual. Nesse mundo, parece que boa parte das notícias nele veiculadas também fazem parte da existência paralela. Simplesmente não existem no mundo real.
O mau uso é realmente uma pena. Se melhor utilizada, a internet seria responsável por mudar várias características que somente atrasam o andamento cotidiano do meio social. Pena que a realidade não é essa e não há perspectiva de melhora em curto ou médio prazo.
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