sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A imagem do descaso.


Exercício proposto pelo grupo Web 2.0 - Tiago Freitas

Andar dois quarteirões em Recife significa que impreterivelmente serão sentidos mais de quarente e sete tipos diferentes de mau cheiro. Passear na cidade é aquela história de não saber o que está por vir, mas ter certeza de que alguma coisa não cheira bem.

Trocadilhos ínfames prontamente realizados, passamos ao enfoque deste post. Como os habitantes de um estado que adora ser conhecido como ponto turístico, têm a capacidade de destruir o próprio patrimônio? Recife é violento, sujo, fedorento. Um dos maiores incomôdos da minha vida é ver fezes de cachorro por todos os lados da cidade. Impossível encontrar pelo menos uma rua na 'charmosa' Veneza Brasileira que não tenha pedaços de bosta bem distribuídos.

Depois, a turma fica chorando porque Natal tem mais turismo, Bahia atrai mais gringo... querer o quê também? Ninguém paga para viver no lixo. A não ser nós, recifenses. O direito de conviver com a sujeira é nosso. Maravilha. 

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