Exercício proposto pelo grupo de Blogs - Tiago Freitas
Não sei se fico feliz ou triste. Poderia ficar feliz porque o stress está prestes a acabar, janeiro está chegando, vou comer bastante caranguejo, tomar doses letais de vodka, uísque, tequila. Mas também poderia ficar triste porque, em fevereiro, o meu prazer acaba.
Olhando para estes últimos seis meses, me limito a dizer que nunca na história da Universidade Católica houve um período tão desagradável quanto este 2011.2. Além de lidar cada vez mais intensamente com o fato de que nós, futuros jornalistas, iremos trabalhar mais do que negros em tempos coloniais e receber menos do que os mesmos, ainda por cima temos que administrar diversas situações inadministráveis. Toda vez que saio de casa em rumo a Católica, me sinto o próprio Steve Irwin.
Aliás, ninguém no mundo passa mais horas sentado num banco de um carro do que eu. Ir à Católica, às 18h é exatamente igual a fazer uma viagem de mais de 100km ao interior de Pernambuco. Pior é pensar que ainda faltam dois inacabáveis anos de muito trânsito, muito esforço e pouco dinheiro. Isso se não houver nenhuma surpresa desagradável. Além do mais, só de lembrar que depois da faculdade, ainda tenho várias experiências nas quais aprenderei de verdade a definição de trabalho escravo...
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