Exercício proposto pelo grupo de Ética no Jornalismo - Tiago Freitas
Quando o exercício passou a ser de meu conhecimento, a primeira coisa que fiz foi entrar no site da revista Veja. Sabia que encontraria algo de anti-ético lá. A qualquer hora, qualquer dia.
A situação da vez se trata de uma matéria na coluna de Augusto Nunes. O colunista posta um vídeo no qual ele afirma que a presidente Dilma Rouseff 'fica triste quando o governo perde um corrupto'. O link da postagem é este: http://veja.abril.com.br/blog/augusto-nunes/direto-ao-ponto/o-video-prova-que-dilma-rousseff-fica-infeliz-quando-o-governo-perde-um-corrupto/
Assistindo o vídeo, me deparei com situações que vão totalmente de encontro ao que deveria, em tese, ser o trabalho ético e moral de um jornalista. Primeiro, o fato de o vídeo ter sido totalmente editado, com trechos de discursos aleatórios, possivelmente bem antigos. Segundo, porque mesmo com a edição, que claramente tenta provar a tese do autor, o vídeo ainda não consegue explicar o título. Terceiro, uma matéria como essa evidencia aquela palavra bastante batida dentro do jornalismo: a parcialidade. A falta de profissionalismo, a partir do momento que se defende um lado por conceitos pessoais, talvez seja o maior crime do jornalismo atual.
Pior do que todos os 'defeitos' apresentados anteriormente, é saber que essas situações não são nem de perto questões pontuais. São situações amplas, estruturais, rotineiras, vistas e ouvidas todo o santo dia.
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